20 de dezembro de 2014

Pensamento Solto...

"Eu amo os fins de semana.
Poder ficar em casa, à toa, de pijama, é tão bom e faz tão bem. Não me faz querer saber de palavras complicadas ou de sentimentos inexplicáveis. Não me dá pressa de viver nem me faz pensar na efemeridade das coisas… O que tem de tão bom eu não sei, mas sei o bem que faz.
Chega um dia em que você não quer mais se preocupar tanto consigo mesmo. Se preocupa com os outros. Não se preocupa – mesmo – com o que vão dizer. Afinal, podem dizer o que quiserem. Podem dizer, se quiserem. Quem liga?
O orgulho destrói tudo que toca.
Se fosse coisa boa, pelo menos… Mas não. Então, orgulho pra quê?
Nem tudo que você sonha vai, necessariamente, morrer.
“Nada dessa fera que se auto devora
Que se auto destrói
E deixa no lugar um buraco gelado
Que quando venta, dói” ~ Potinhos
Talvez, o mais bonito e mais confortante não seja nem ficar em casa numa manhã preguiçosa, de pijama. Não é o café, o chá ou o gato te dando “bom dia”. Acho mesmo que o mais envolvente, nisso tudo, é a certeza da compreensão de que é nas coisas incertas que se esconde o que você mais precisa…
É como uma oração cantada pro universo. Você pede, você espera, você tem. É essa calma, é esse amor, e é essa cor que a paz traz. No fim, o que importa nem forma tem. É clichê, mas é.
Então, deixe a efemeridade pra lá e mude o foco. Olhe por cima disso tudo e escolha bem o que levar consigo. Se sobrar pouco, tenha a certeza que esse “pouco” é o que te basta. E corra… Mas não corra tanto.
Ninguém canta pra ninguém“. E se não fizer sentido, mas que pelo menos, isso tudo, te faça bem.
Atenciosamente,
A remetente."

Kaehryan A. Fauth

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